Não escrevo para agradar,
nem para defender princípios.
Palavras jorram,
pedindo rio,
virando mar.
Vem do alto, e de dentro, brotam.
Como água surgindo de abissal lençol,
ou inseto subterrâneo,
que luta para vir à luz e se tornar em canto e vôo.
Não crio água,
quiçá seja terra;
que filtra, dá passagem, sabor, som e luz.
Não crio palavras,
Sou coração, mente e boca,
de onde saem rios em direção aos quatro pontos cardeais.
Depois de mim
a palavra - água e semente,
precisa cair em terra boa,
para então brotar, criar vida e dar bons frutos
eternamente.
Ana,
ResponderExcluirAtravés de seus poemas, posso conhecer um pouco mais de você, ver além da cerca que nos separa!
Você e suas palavras são muito especiais
Continue escrevendo muito. O mundo carece de boa leitura.
Com carinho
Eliana
ADOREI!!!
ResponderExcluirPosso fazer uma música pra essa?
Zé Namen