Este blog é fruto de um antigo sonho. De certa forma, ele já existia, antes de existir. Cuidar da poesia é trabalho que me foi delegado, como meu existir. Trabalho além da profissão, em tudo o que se fizer. Poesia além dos livros, na vida. Poemas, fotografias, crônicas, revelações. Alegria de escrever, expressar, compartilhar o que a vida tem de verdadeiro valor. Este blog é pra você. Mais do que nunca, o mundo precisa de poesia. Quer me ajudar a plantar?
terça-feira, 12 de outubro de 2010
Meu cachorro de consumo
Pedro chegou da casa do seu melhor amigo todo animado, e com um discurso bem elaborado:
- "Mãe, a Capitu, cadela do João, vai ter filhotes. E a mãe dele quer dar todos os filhotes. A Capitu é muito mansa, ela nem late, mãe, e os filhotes são muito bonitinhos e obedientes. Quando crescem, não ficam muito grandes, não. Eu já sei até onde ele pode dormir: no tapete do meu quarto! Por favor, mãe, deixa eu ficar com um filhote!
A mãe, perseverando na paciência de explicar, mesmo sabendo que 'não' seria a resposta final:
- Meu filho, cachorro dá muito trabalho. Quem vai cuidar, dar comida, levar pra vacinar, limpar o cocô? E quando a gente for viajar, quem vai cuidar dele?
- O vizinho, mãe!
- Que vizinho, meu filho?
- Este aqui do lado!
-Imagina!
O menino, já quase sem argumento, olha pra mãe com as mãozinhas juntas, em sinal de piedade:
- Por favor, mamãe, este sempre foi meu sonho de cachorro de consumo!
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Fofo!!!!!!!! Meus filhos também sempre pediram cachorro e eu dizia as mesmas coisas. Agora morando em casa não teve como correr e compramos Torera e África. Os meninos amam os cachorros, beijam, abraçam e querem que eles tenham filhotes para ficarmos com todos! Aí já é demais, né?
ResponderExcluirBeijos
Nossa, é um menino prodígio igual ao resto da família :)
ResponderExcluirVivo a mesma coisa com o meu pedro, às vezes fico até querendo ceder, mas moro em apê e acho sofrimento para o cachorro!