A alma, infinita e vertical.
Como o azul do céu de brigadeiro que me cobre,
a cidade,
ruído e ruína,
borbulha.
Dentro e fora de mim
reina o mistério.
Calo,
silêncio profundo.
Respeito, reverência e humildade,
diante da vida.
Não quero leme,
nem dou norte.
Apenas contemplo estrelas.
Prossigo, coração elevado e reto,
entrego a bússola aos céus.
Quero ser carregada pelo mistério.
Como albatroz ultramar,
no caminho invisível do ar,
confio.
Oba! Primeirão a comentar esta maravilha de poema! Bravissimo, ragazza! Bacio del Zio F.
ResponderExcluirAna,
ResponderExcluirNavegar em seu blog é uma deliciosa experiência que nos permite descobrir alguns aspectos de suas diferentes facetas: mulher, mãe, poeta, cineasta, artista. Todas elas conduzidas por uma delicada sensibilidade e um amor (divino) pela vida. Parabéns, Ceris.